1º de Maio: Dia do Trabalhador

Este primeiro trimestre de 2025 foi marcado por um turbilhão de notícias que situavam grandes transformações no cenário mundial. Foram, talvez, setenta dias que abalaram o mundo, através de sucessivas frentes ameaçadoras que sopravam sobre as bases da civilização, provenientes da América e que se espalhavam.

Tarifaços gerais, tarifas específicas, taxas específicas, sobretaxas, novas taxas. Tendo isso envolto em posses imperiais do presidente em discursos surpreendentes, em afrontas e humilhações a povos e países.

Previsões catastróficas, reações e debates inesperados. Visitas de chefes de Estado assertivas. Debates, reuniões de emergência. Turbulências, ao menos verbais. Novos alinhamentos, retaliações, promessas de retaliação, idas e vindas, ameaças. Ameaças de guerra. Parece que demoraremos um pouco para obtermos novas configurações mais estáveis, não sendo possível ainda, no final de abril, tecermos grandes considerações.

Entre nós também obtivemos alguns resultados positivos, passando ao largo da guerra comercial do último trimestre. São resultados modestos, mas ativos. O primeiro trimestre destacou-se pela quantidade de crescimento do PIB, o desenvolvimento industrial. A queda da inflação, ainda que de baixa monta. No período também foi marcante o crescimento do nível de emprego. A recuperação do Rio Grande do Sul com relação às enchentes de maio de 2024 também foi um acontecimento marcante. Em menor número, tivemos a redução na quantidade de moradores de rua e de famintos.

Podemos dizer então que fizemos a nossa parte e que continuamos a figurar num patamar razoável de civilização frente à conjuntura internacional. Podemos dizer que o trabalhador foi o baluarte disso tudo.

Viva o dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, no Brasil e no mundo!